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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Formação 11: "Aborto e futuro da Igreja"

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Palestra ministrada no grupo de formação Cor Mariae, em Cuiabá, MT. 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

URGENTE: Bento XVI e o silêncio dos Bispos (Pe. Paulo Ricardo)

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Bento XVI e o Silêncio dos Bispos
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior


Faltando três dias para a votação do segundo turno, o acalorado debate eleitoral ganhou um interlocutor de peso: o Papa Bento XVI.

Num discurso pronunciado, nesta manhã de quinta-feira, para bispos do Nordeste – reconhecida base eleitoral do PT de Dilma Rousseff – Bento XVI condenou com clareza “os projetos políticos” que “contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto”.

Com o discurso de hoje, Bento XVI rompe, desde o mais alto grau da hierarquia católica, o patrulhamento ideológico que o PT vem impondo a bispos do Brasil através de ameaças, pressões diplomáticas, xingamentos e abusos de poder.

É conhecida a absurda apreensão, a pedido do PT, de milhares de folhetos contendo o “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras”, em que a Comissão em Defesa da Vida, da Regional Sul I da CNBB, exortava os católicos a não votar em políticos que defendam a descriminação do aborto. É conhecida a denúncia do bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, de que tem sido vítima de censura e perseguição por parte do PT (cf. Revista Veja). É arquiconhecida a prisão de leigos católicos que realizavam o “ato subversivo” de distribuir nas ruas o documento dos bispos de São Paulo.

O Papa convida os bispos à coragem de romper este patrulhamento e falar. Ao defender a vida das crianças no ventre das mães, os bispos não devem temer “a oposição e a impopularidade, recusando qualquer acordo e ambigüidade”.

O pronunciamento de Bento XVI ainda exorta os bispos a cumprirem “o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”. E, numa clara alusão a uma das propostas do PNDH-3 do PT, se opõe à ausência “de símbolos religiosos na vida pública”.

Com seu discurso, o Papa procura evitar que o Brasil continue protagonista de um fenômeno que seria mais típico do feudalismo medieval, do que de uma suposta democracia moderna. De fato, durante a Baixa Idade Média, era comum que os posicionamentos e protestos mais decididos fossem os do Papa, enquanto os do episcopado local, mais exposto às pressões e ao poder imediato dos senhores feudais, eram como os de um cão atado à coleira. Pode até ensaiar uns latidos, mas quem  passa por perto sabe que se trata de barulho inofensivo.

Ao apagar das luzes da campanha de segundo turno, o Pontífice parece preparar o terreno para que a Igreja do Brasil compreenda, sejam quais forem os resultados das eleições, que é inútil apelar para um currículo de progressos sociais e de defesas dos oprimidos do Partido dos Trabalhadores, quando seu “projeto político” está tão empenhado em eliminar os seres humanos mais fracos e indefesos no ventre das mães.
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Amados Irmãos no Episcopado,

«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

14 Perguntas sobre a Consagração Total

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“Uma, porém, é a Minha Pomba, uma só a Minha Perfeita (...); as donzelas proclamam-na Bem-Aventurada, rainhas e concubinas a louvam. Quem é Essa que surge como a aurora, Bela como a lua, Brilhante como sol, Temível como um exército em ordem de batalha?” (Cântico dos Cânticos 6, 9-10).

Deste o início deste ano, temos a inspiração de que pelo “Cor Mariae”, a “Pomba voaria para todo o Brasil”.

Pomba que é na Bíblia a Presença do Espírito Santo, que é também a própria Virgem Maria (Can 6, 10-11), Esposa do Espírito Santo, e que cremos que é também esta Obra suscitado pelo “Espírito e a Esposa” (Ap 22, 17), que por meio das “pombas” e “leões” que fazem parte dela.

Com efeito, em nosso “arrastão de Consagrações”, através da proposta de São Luis Maria Montfort (no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”), preparado para Dezembro temos recebido contatos de todo o Brasil, e inclusive de fora dele (como do filósofo Olavo de Carvalho, que está nos EUA) querendo se unir conosco nesta Campanha.

Muitos tem nos colocado também as suas dúvidas a respeito desta Consagração, e como muitas perguntas tem se repetido, fizemos esta postagem na tentativa de esclarecer já as dúvidas mais comuns.

1. Em que a Consagração proposta por São Luis Maria Montfort se diferencia das demais consagrações a Santíssima Virgem?

A Consagração proposta por São Luis é uma Consagração TOTAL, da pessoa INTEIRA, como fala na própria fórmula da consagração, em “corpo, alma, bens exteriores, bens interiores, valor das obras boas passadas, presentes e futuras.”

E aqui é importante esclarecer: o que é este valor das boas obras?

Segundo o próprio São Luis explica, é o valor espiritual de todas as nossas obras de virtude, que se dá em 3 aspectos:

- Valor meritório: aumenta o nosso grau de glória no céu

- Valor satisfatório: diminui a nossa eventual pena no purgatório

- Valor impetratório: é o valor que podemos “aplicar”, oferecendo uma obra de virtude por uma intensão em particular

Por esta consagrações, nós nos entregamos inteiros a Virgem, e inclusive entregamos o valor das nossas boas obras, nos despojando daquilo que seria um “direito” nosso, para que Ela possa dispor deste valor livremente, e usar da forma como for Melhor.

Por exemplo: por esta Consagração, a Virgem pode usar o valor de uma boa obra nossa para converter uma pessoa do outro lado do mundo, que nem conhecemos, que só conheceremos no céu!

A explicação deste ponto encontra-se nos números 121 a 125 do Tratado.

2. Isto significa que esta consagração é superior as outras formas de consagração a Virgem?

Não necessariamente, SE em outra forma de Consagração a  pessoa se consagra com a consciëncia e a intensão de, entregando-se totalmente, consagrar também os seus bens espirituais, como explicamos acima, mesmo que a fórmula desta outra forma de consagração NÃO explicite isso.

O diferencial da forma proposta por São Luis Montfort é que a fórmula expressa isso claramente, e a leitura do livro, bem como os 33 dias de preparação que ele propõe, tem como objetivo preparar a alma para este ato de Consagração Total.

3. Isso significa que, fazendo a Consagração, eu poderei me prejudicar no sentido de sofrer mais no purgatório, por ter renunciado aos meus bens espirituais?

São Luis responde sobre isso claramente no Tratado (n. 133), e diz que NÃO!

Que Nosso Senhor e Sua Santíssima Mãe mais generosos neste e no outro mundo, com aqueles que mais generosos lhe forem nesta vida...

Ou não confiamos na Justiça e na Misericórdia de Deus?

Como acontecerá isso, não sabemos, é um mistério!

Pois está é a renúncia do Evangelho: é renunciar é ganahr cem vezes mais (Mc 10, 28-31). É perder pra ganhar.

Mais do que uma renúncia, poderia-mos dizer, a Consagração é um investimento; é colocar nossos bens mais preciosos nas Mãos Daquela que sabe administrá-los melhor do que nós, porque é a Grande Tesoureira de Deus; é colocar nossos bens na Arca do Imaculado Coração de Maria.

Alguns sugerem que Deus e Sua usem os bens espirituais de um consagrado para beneficiar outros consagrados.

Assim, os bens espirituais entregues nas Mãos Imaculadas da Virgem Maria multiplicam o seu valor, e os bens de um consagrado podem beneficiar  muitos outros consagrados, e todos aqueles que Deus desejar.

4. Isso significa que, tendo feito a Consagração, eu não poderei mais fazer pedidos a Deus e a Virgem?

Poderei, sim, é o que São Luis responde no Tratado (n. 132).

O que eu não poderei mais é OFERECER o valor das minhas obras por uma intensão PARTICULAR (ex: fazer um jejum por uma determinada intensão), pois o valor das minhas obras, no ato de Consagração, JÁ FOI OFERECIDO a Virgem, para que Ela, que sabe adminsitrar melhor do que, disponha livremente deste valor, para usa-lo segundo o Seu Coração.

Fazer PEDIDOS, eu posso; e com mais confiança ainda: pois serão os pedidos de um súdito que, por amor, entregou todos os seus bens a Sua Amada Rainha, e pede com a confiança de quem sabe que conta com toda a benevolência Dela.

Obs: São Luis ainda garante que essa Consagração é compatível com o estado de vida de cada um, e por isso NÃO prejudica os deveres de estado de cada vocação; por exemplo, de um sacerdote que, por dever ou outro motivo, deve oferecer a Santa Missa por alguma intensão particular; pois a Consagração deve ser feita segundo a Ordem de Deus e os deveres de estado de cada vocação (n. 124).

5. Em que sentido se dá a “escravidão”a Virgem Maria? Parece algo tão estranho este termo...

É “estranho” porque precisa ser compreendido em seu significado espiritual.

Se dá no mesmo sentido que a Virgem disse ao Arcanjo São Gabriel na Anunciação: “Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em Mim conforme a Tua Palavra.” (Lc 1,38)

Se dá também no sentido do que Jesus viveu, como diz São Paulo aos Filipenses (F2, 7): “Aniquilou-se ma si mesmo, assumindo a condição de Escravo.”

São Luis mostra que naquela época não existia “servos / empregados” como existe hoje, e existia  apenas escravo.

A diferença é que o servo NÃO depende totalmente do seu senhor, o escravo depende!

A Virgem, em sua liberdade, é Escrava por Amor, porque quis se entregar inteiramente ao Serviço do Seu Amado, do Deus que Ela ama!

Por esta Consagração Total, seguimos o exemplo da Virgem, nos entregando, por amor, para sermos “escravos de Jesus”, ou “escravos de Jesus por Maria”, ou ainda “escravos de Maria”. Todos estes termos estão corretos, diz São Luis, entendendo bem o seu significado.

E por esta Consagração, seguimos também o exemplo de Jesus, que se submeteu totalmente a Sua Santíssima Mãe quando se encarnou e foi gerado por Ela!

As referências para este assunto estão nos números 68 a 77 do Tratado, e do número 139 a 143.

6. Há alguma prática exterior obrigatória para que a Consagração se efetive?

Não há no Tratado nenhuma evidência que ateste isso.

Pelo contrário: São Luis fala no Tratado (n. 226) que a Consagração é essencialmente INTERIOR.

E que as práticas EXTERIORES (oração do Rosário, do “Magnificat, prática da penitência, trazer junto de si um sinal externo da Consagração, ingresso em movimentos marianos, preparação de 33 dias de oração antes da Consagração, etc) são RECOMENDÁVEIS, mas NÃO são moralmente obrigatórios para um consagrado (pois NÃO se faz nenhum voto, nesse sentido, ao se fazer a Consagração), NEM são necessários para que a consagração seja válida.

Até porque São Luis  Montfort, que propõe todo este método de Consagração, NÃO criou a Consagração, nem é um “rito”que ele insituiu; inclusive ele fala de muitos santos que viveram essa Consagração antes dele.

O que São Luis nos dá é um método para nos ensinar e ajudar a se preparar e a viver esta Consagração.

7. Sou muito pecador! Isso é motivo para NÃO fazer a Consagração?

Não, senão ninguém se consagraria!

Vejo exatamente o contrário: se eu, Francisco, peco tanto sendo Consagrado e por isso tendo a plenitude das graças da Virgem, eu pecaria muito mais não sendo!

O que São Luis fala que é necessário (n.99), neste sentido, é a firme resolução de evitar o pecado mortal, o esforço para evitar outros pecados e a busca de uma autêntica vida de oração, penitëncia e apostolado.

O que, de alguma forma, é obrigação de todo o cristão...

8. Existe alguma data específica para que a Consagração seja feita?

Não há evidencias disso no Tratado, mas o costume é que seja em uma DATA MARIANA.

Neste “arrastão de consagrações” que estamos fazendo, estamos preparando um grupo para se consagrar em Dezembro.

9. Como são estes 33 dias de preparação?

São orações simples, mas como uma intensão profunda, que São Luis propõe que se faça durante 33 dias, renovando todos os anos quando se renova a Consagração, da seguinte forma (n. 227-233):

A lista das orações e os textos delas encontram-se no apêndice do Tratado, ao menos na ediçào das Vozes, com as traduções para o português; as orações podem ser rezadas em português):

- 12 dias preliminares pedindo o desapego do mundo, rezando a cada dia “Veni, Creator Spiritus” e “Ave Maris Stela”

- 1a semana pedindo o conhecimento de si mesmo, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo” e “Ladainha de Nossa Senhora”

- 2ª semana pedindo o conhecimento da Virgem Maria, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela” e um Terço

- 3ª semana pedindo o conhecimento de Nosso Senhor, rezando a cada dia a “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela”, “Oração de Santo Agostinho”, “Ladainha do Ssmo. Nome de Jesus” e “Ladainha do Sagrado Coração de Jesus”).

Para o grupo que estamos preparando para se consagrar em Dezembro.

10. No dia da Consagração, o que se faz?

Se comunga (estando devidamente preparado, evidentemente; recomenda-se inclusive a Confissão no própria dia, se possível), se escreve a fórmula da Consagração (se encontra no final do Tratado, chamada “Consagração de si mesmo a Jesus Cristo, Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria”) e se assina, atestando a Consagração interior.

Recomenda-se ainda que neste dia se faça alguma forma de penitëncia (n. 231-232).

No “arrastão de consagrações” que estamos preparando, este dia será em Dezembro.

11. Preciso de um padre para fazer a Consagração?

Não há evidência nenhuma disso no Tratado, embora haja o sadio costume de Consagrar-se com o acompanhamento de um sacerdote.

Entretanto, se isso não acontecer, não parece de forma alguma prejudicar a Consagração, por ela se um ATO PESSOAL e INTERIOR.

12. Não li o Tratado ainda. Posso me Consagrar, ou iniciar os 33 dias de preparação, mesmo assim?

A nível geral, recomendo que NÃO se Consagre, e NEM MESMO que se inicie os 33 dias de preparação sem a leitura completa do Tratado, pois como se poderá preparar bem para a Consagraçao, sem a conhecê-la bem?

Além do mais, a Consagração é feita uma vez na vida, e portanto, é importante que se faça com esta preparação.

Até porque a Consagração poderá ser feito em outro momento mais para adiante, após a leitura do livro.

Provavelmente organizaremos outros "arrastões" para a Consagração em grupos em outras datas; e a Consagração também pode ser feita de forma de isolada, em uma data à livre escolha da pessoa (por exemplo, dia 01 de Janeiro é data mariana, Solenidade da Mãe de Deus).

Assim, recomendo que iniciem os 33 dias de preparação somente aqueles que completarem a leitura do Tratado até o dia 04 de Novembro.

13. Falhei em algum exercício prático nos 33 dias ou no dia da própria Consagração, ou então cometi algum pecado mortal durante a preparação. Devo desistir de me consagrar no dia que propus?

Recomendo, a nível geral, que NÃO desista, e faça Consagração!

Pois como dissemos, ela é um ato interior, NÃO depende necessariamente dos atos exteriores de preparação, o Demônio odeia a consagração, e poderá se utilizar de um escrúpulo nosso em não ter cumprido 100% a preparação para nos tentar a desistir de fazer.

Por isso, recomendo que NÃO se desista por algumas falhas nesse sentido.
No caso de uma queda em pecado mortal, que haja, evidentemente, arrependimento e se busque a Confissão o mais rápido possível.

14. É verdade que o demônio odeia esta Consagração?

Sim. O próprio São Luis profetiza que no futuro o Tratado seria odiado e perseguido pelo inferno, pelo tesouro espiritual que ele é.

Há inúmeros testemunho que, a partir do momento que a pessoa se decide a fazer a Consagração, inúmeros impedimento improváveis começam misteriosamente acontecer, o que a faz pensar em desistir.

Sabendo disso, saibamos que estamos entrando em uma guerra espiritual, e portanto sejamos firmes em não desistir, sabendo que temos ao nosso lado Aquela que Avança como a Aurora, Temível como um Exército em Ordem de Batalha (Ct. 6, 9-10), a Mulher Vestida de Sol (Ap 12,1)!

Conclusão:

Aqueles que ainda não ouvirem, recomendamos que escutem a palestra “Consagração Pefeita a Santíssima Virgem”, que aprofunda todos estes assuntos:


Link para baixar a palestra:

http://www.4shared.com/account/audio/d1_kxZaW/Cor_Mariae_09_-_Consagrao_Perf.html

Peço que aqueles que desejarem caminhar conosco nesta Consagração possam ir fazendo contato com Fabrícia Rodrigues - pelo e-mail rodfabricia@gmail.com - e possam inclusive, para o dia 08 de Dezembro, enviar seus nomes, para entragarmos juntos no Santo Sacrifício da Missa deste dia, em comunhão espiritual, pela nossa salvação, a salvação dos nossos e a salvação do Brasil.


Nos colocamos também a disposição, no mesmo e-mail, para esclarecer as demais dúvidas daqueles que querem caminhar conosco.

“Uma, porém, é a Minha Pomba, uma só a Minha Perfeita (...); as donzelas proclamam-na Bem-Aventurada, rainhas e concubinas a louvam. Quem é Essa que surge como a aurora, Bela como a lua, Brilhante como sol, Temível como um exército em ordem de batalha?” (Cântico dos Cânticos 6, 9-10).

Que nossa Mãe Santíssima nos guarde no Jardim do Seu Coração Imaculado!

Seu indigno escravo por amor,

Francisco Dockhorn

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Formação 10: "Satanás, Aborto e Feminismo"

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Para baixar clique aqui.
Palestra ministrada no grupo de formação Cor Mariae, em Cuiabá, MT.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Modéstia emocional

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Por Jennessa Durney

Você já pensou que a modéstia não é apenas algo que diz respeito ao físico? Os seres humanos são seres compostos, o que significa dizer que são feitos de corpo e alma. Por isso é importante saber que tanto virtudes quanto vícios se relacionam com o corpo e com a alma ao mesmo tempo. Eu gostaria de falar, portanto, sobre a virtude da modéstia. O Catecismo da Igreja Católica diz no parágrafo 2523:“Existe uma modéstia (pudor) dos sentimentos, como existe a do corpo”. A modéstia relacionada com o lado físico das coisas não é novidade para a maioria das pessoas, mas eu aposto que a “modéstia emocional” talvez seja algo que você não pensou muito ainda.


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